As letras escudam
Das cores torpes
Do arrebol de demências.
Desritmada é essa cadência
De pulsar o que se vê,
De seguir encarcerado ao tátil,
De deglutir o insosso dos sonhos.
Assim, vivem obscuras
Essas mentiras bípedes,
Que bebem com a impaciência,
Que se casam com a mania
De envasar horizontes.
E nascem poéticas
E caminham plágios...
Morrem ilegíveis.