Nesse imenso azul silente do céu
Brilhando pálida e sozinha, vagueia
Procura no espaço sonhos perdidos
Estrela entristecida, fosca que sou eu.
Desiludido e cansado de tanto esperar
Seu regresso com o arrependimento teu
Fechei-me os olhos, desisti, fui meditar!
Nesse imenso azul silente do céu.
Noites adentro querendo de volta te-la
Lembrar teus beijos cheios de carinhos
Faz manter ainda meio acesa essa estrela.
Viajando a esmo no frio espaço sem fim
Clamo ao criador que lhe traga de volta
Devolva-me o brilho, tenha pena de mim.