Sergio Luis Baginski

Na Pele

NA PELE

Eu visto a minha pele

Nem de lobo

Nem de cordeiro

Mire em meus olhos

E veras que sou verdadeiro.

 

Não me encubro

Atrás da cortina

Através da mentira

Dói quem assim faz

O coração chora calado

O peito vive apertado.

 

Se o pecado pedir omissão

Pode o vento soprar contrário

Creia é um tormento exacerbado

A noite rouba o sono

Crucifico o lado errado.

 

Ao longe vejo de olhos fechados

Cerro ouvidos para não escutar

Contos e histórias que persiste lograr

Tomba o coração sem poder falar

A verdade um dia vai acordar.