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Estevao cantuaria costa

Diáspora do palmora

DIÁSPORA DO PALMORA


Era manhã
Saíamos a passarinhar
Baladeiras e pedras no mocó : armas de caçador Mirim
Matavamos : juritis, ganços, fogo-pagos

 

Na hora de ir embora
Paravamos na fazenda
Fazenda boi não berra
Do engraçado zé-de-budé

 

Escutavamos suas piadas
Sorriamos pra Daná
Paravamos na paisagen triunfal Do Rio palmora
Em época de cheia
As palmeiras dentro d\'água , como serpentes voadoras
Uma paisagem muito bela

 

É uma diáspora minha
Voltar pra santa Inês
Visitar o meu palmora
E a fazenda boi não berra .


CANTUARIA