O ritmo das marolas comandada pela bela Beira-Mar,
Me trazem à memória longos e lisos fios ruivos,
Tão lindas e findas, e me maltratam,
Agora que escrevo este poema, bravejam,
Não peço, nem quero socorro, sei viver,
Quem pode me dizer o contrário,
Nem conhecem o querer,
Socorro! Socorro! Ajudem-nos a crer,
Marolas! E que marolas, o poder orixá,
Iemanjá, imperativa, me manda à toca,
Obedeço sem pestanejar, ora ela sabe dançar,
Peço a ela, me dê uma ruiva, ou uma morena,
Agora é Xangô, Silêncio! O insentido ele notou,
Me puxou, nem falou! Encarou,
— Xangô:”Não fale. Faça! Assim; as terás.