Helio Valim

Arauto dos excluĂ­dos

 

Para libertar as mentes

açoitadas pela desinformação,

tornar-se vital democratizar,

aos descrentes, a educação.

 

Educação não é retórica.

É ação crítica e libertadora

que propõe aos oprimidos

a sua liberdade transformadora.

 

Surge o arauto do grito dos excluídos,

educador grandiloquente,

que concebeu a pedagogia redentora

usada para abrir as mentes.

 

Nessa pedagogia os oprimidos devem ser

seus próprios exemplos, a descrever

na luta pela redenção,

o caminho para a superação.

 

Pois, para serem ouvidos,

gritam por pedagogia libertadora

que rompa os grilhões

desse arranjo de exploração opressora.

 

Cem anos de Paulo Freire, para lembrar.

Eterno mentor da escola cidadã e popular,

seu instrumento de democratização,

de conscientização e de prazer em educar.