Para libertar as mentes
açoitadas pela desinformação,
tornar-se vital democratizar,
aos descrentes, a educação.
Educação não é retórica.
É ação crítica e libertadora
que propõe aos oprimidos
a sua liberdade transformadora.
Surge o arauto do grito dos excluídos,
educador grandiloquente,
que concebeu a pedagogia redentora
usada para abrir as mentes.
Nessa pedagogia os oprimidos devem ser
seus próprios exemplos, a descrever
na luta pela redenção,
o caminho para a superação.
Pois, para serem ouvidos,
gritam por pedagogia libertadora
que rompa os grilhões
desse arranjo de exploração opressora.
Cem anos de Paulo Freire, para lembrar.
Eterno mentor da escola cidadã e popular,
seu instrumento de democratização,
de conscientização e de prazer em educar.