Odoyá, mamãe sereia!
A onda do mar não se perde
No seu destino sem estradas
De onde surge, insurge rebelde
Das profundezas das águas
Infindas visitas às areias
O mar ressurge sem esforço
No seu caminho de ida e de volta
Nessa ressaca de esculpir a rocha
De onde surge com alvoroço
Em águas que levam presentes
Afoga as mágoas das gentes
Se espraia em marés cheias
Odoyá, rainha do mar!