Não sabemos quando será
o último abraço.
Nem mesmo o último deitar
em seu regaço.
E mesmo se iremos nos olhar
e deixar passar tempo inexato.
Viver é esse viver agora
onde nem conhecemos a hora.
Tão curto viver, então,
temos ser nós mesmos
e nos abraçarmos,
almas envoltas,
a esquecer que o amanhã
nunca jamais virá
Pois estamos a viver,
o agora.