Sobre dores, felicidade e esperança
Ultimamente sinto um cansaço
Tão grande que atinge até a alma.
Nada, nestes momentos, me acalma,
Porque é muito maior a dor que passo.
O alento que procuro vem escasso.
Há muita angústia, mas nenhuma calma.
Tanta opressão me mata, me desalma…
Esta realidade é que abraço.
Meu relato, no mínimo, apavora;
Sofrer o mesmo? Igualmente assusta.
Porque são trevas, dores, espinheiro.
Mas hei de acrescentar, sem mais demora
Pois a felicidade a chegar custa,
Mesmo que no momento derradeiro!
Filipe Fedalto