Eggon Viana

em mim mesmo

Eu ando pelo tom ofusco,
Lugar sobrio e confuso,
Nessa mente que habito
Que invadido pelo grito


Eu escondo meu gosto inquestionável
num bombar e formigar do estomago
Eu tenho medo desse ser alheio
Que me faz repousar no seio
nesse conforto que me impede o âmago
íntimo amor que já fora indubitável


Que me questiono se faz necessário,
A minha face num lugar distinto
se não me encerro já em mim mesmo
Mas o destino de meu ser inteiro
é condenado pelo meu desejo