Perto da linha, ou do limite, pra mim qual a diferença,
Amor jogado e frente me encarando,
Já estou acostumado, não que me satisfaça,
Nem que me contenha,
A linha que subverte, me atrai,
Quero chegar a um ponto onde ninguém pode,
Chego pra fora dela, e sou jogado pra dentro,
De onde vem tamanha ilusão,
De que o poder é não querer,
Quem pode faz, como fiz,
Mesmo sendo jogado pra fora,
Tamanho consumismo de querer-se,
Consumado pela raia metabólica: a vida,
Corro; pelo buscante anseio extemporâneo,
Como o relento da noite que erra o ambiente,
Busco exclamado; o jigajoga intenso de minha existência,
Agora, já leve, os raios celeste tomam conta de mim,
Ao se (im)pôr continuo aquecido amarelento.