SALÃO GRENÁ
Desperta a aurora... O sonho do poeta inda é lembrança...
Lembrança do Salão Grená! Do enredo, fiel protagonista!
A melodia no éter inda ressoa... Eterna herança
No coração do bardo saudosista...
E ao recordar as alvas mãos da inspirada pianista,
Dentro d!Alma do vate a saudade não descansa!
Desperta a aurora... O sonho do poeta inda é lembrança...
Lembrança do Salão Grená! Do enredo, fiel protagonista!
Ah! Quanta dor, quanta amargura, quanta esperança
Soterrada no tempo, este algoz implacável, frio, realista...
Tenta o bardo reter a madrugada que avança;
Ora, clama, implora... Não há nada que a resista!
Desperta a aurora... O sonho do poeta inda é lembrança...