Asclépio, filho de Apolo e Corônis
dominava a arte da manipulação
de ervas medicinais e cirurgias,
atendendo a qualquer oblação.
Suas filhas, deusas, também curavam.
Panaceia para os males tinha a solução,
e Higeia buscava preservar todos sãos.
Garantindo, assim, a humana devoção.
Indignamente, revive-se o passado grego.
Solenemente, ignora-se a ciência.
Devotamente, crê-se em asclepíades,
sacerdotes-médicos de Asclépio.
Busca-se a Panaceia para os dramas,
perde-se a noção do real panorama,
apela-se à Higeia e a outros mitos
como se resolvesse ser apenas conscrito.
Assim, relega-se a ética de Hipócrates,
pensador grego, médico e intelectual,
e os princípios medicina ocidental,
ao descaso, imerso em ilusórias inverdades.