Meus olhos divagam por páginas ilegíveis do teu rosto
Um inútil intento, encontrar aí, sentidos
Nada encontram, além do que sempre liam
Um vazio profundo, num momento de gozo
Mais parecias, estrela no infinito
Em meus dedos, o calor do caminho percorrido
Tua pele em fogo, teus pelos, nada fora esquecido…
Em meus lábios, o sabor inigualável dos teus
Néctar incomparável, a ser guardado
Eras a saga, o tudo... E o nada…
Eternizei, não lamento...
Ainda que doa
Releio, páginas amareladas daquele momento...
Ema M.