Foi-se a chuva que inundou a vida
O vulcão retirou seu inferno e dormiu.
As flores do meu jardim voltaram a sorrir...
Minha estrada, de novo,colorida!
Lembrei-me das palavras que minha mãe dizia
Na simplicidade de sua teoria sem cultura
Ela falava do por do sol, depois da tempestade
Que iluminava, com beleza, o adeus do dia.
A saudade que em meu coração foi acolhida
Por longo tempo, desde que a ilusão se despediu
Me ensinou a valorizar o novo dia
O hoje que nem se lembra mais da despedida.
Não há mais nuvens negras no céu que hoje pinto
Todo fantasma que amedrontava a criança interior
Fugiu envergonhado e desprezado pela minha alegria
Não pode mais lutar com a felicidade que eu sinto.
Feliz com o arco-iris no fim da chuvarada,
Meu mundo é serenata em noite enluarada!
23/07/2009