Dentro desse progresso plástico e violento
Onde impera a vaidade social indistinguível
Tendo de viver em meio à selvageria civilizada
Um grito tímido no vazio da existência ameaçada
Uma racionalidade vil que não vinga, nem vingará
Os bichos sim vivem felizes em seus meio ambientes
Bem que poderíamos imitá-los, fazendo a experiência
Sair do sistema, perder obediência mesmo que em segredo
Instalado está o caos, quem sabe criar algo mais puro!?
Urge desconstruir esse absurdo criado por nós mesmos
Processo lento e demorado de crescer, muito castigante
Então me rendo ao amor, me faço sentir o bem que nele há
Solto, vou em direção do nada, apenas querendo ser vigilante d\'alma
Singeleza que à mim me contenta, sei sim. Livre da dor eu serei e,
Mesmo estando aqui não estarei; me carrega amor, quero ir amor.