Neste abrigo, abrigo em mim
Em sonhos envoltos, assim,
Rumo a destino oculto
Que não há norte, enfim.
Em roldão vêm miríades,
De ocultos viveres passados,
Que em torrente desaguam,
Neste vivendo sem fim.
E no folhear tais memórias
Em brasas de ferro marcada,
A marca deixada em mim.
Não queima, e não nada
Está lá, e fim.