Entre Risos...
Ah! Lembro-me do teu riso...
Peralta, sem juízo
Corria pela casa sem travas
Nada era tão límpido...
Rias de quase tudo, riso impreciso...
Rias até dos próprios “tombos”
Lembro-me, até do riso mudo
Quando te fazias “sisudo”
A vida para si, era um grande circo
Sempre havia motivos para sorrir...
Às vezes, pego-me sorrindo ao lembrar
O quanto, deixei-me contagiar
Por teu riso farto, tua alegria barata
A troco de nada...
Pago caro...
Uma lágrima escapa, invade o momento
Tua lembrança, agora deixa apenas
Lamento...
Ema Machado