Veio a Força do Viver
Por muitos anos…
Ou quase toda sua vida
Sua ingenuidade fez-se desagregar,
Sentindo-se o opróbrio familiar!
Tomando rumos desnorteados…
Desprovida de sua lucidez!
Coagiu de intuições paradoxais
Tornando-se vazia, ao ponto de não existir!
Atenuou incisivamente
Ao ver sua vida fragmentada…
Vivendo o hoje!
Como se não existisse o amanhã!
Induzida pelos seus pensamentos
A dor se fez vazio na jornada da vida.
Fez-se preceder o seu ser!
Buscou na força celestial o bem-querer!
Com o findar das lágrimas de dor!
Transbordou em lágrimas de amor
Provida da força que a impulsionava
Veio a força do viver!
_ Ernane Bernardo