Por Poetas Colibris
És forte em essência
És a própria resiliência
Agarrada à própria vida
Dás guarida
À ESPERANÇA…
(Lucita)
De pedra se faz o ventre... matriz
Resiste ao calor e à dureza da selva
Raiz de persistência para lançar seus ramos ao sol
Desde a alvorada da vida... arrebol
Até o ocaso, lição de esperança e perseverança!
(Edla Marinho)
Brevidade, na resiliência que ensina
Firme nesse solo, acolhido no colo
Dessa vida medida pela fatalidade
No peso da bagagem de cada sina
(Hébron)
Agarrou-se a dura vida
Suas raízes, expandiram-se mesmo sem solo...
Só pedras, para si, não havia outra saída
Ainda que breve, era esse seu colo...
(Ema Machado)
Amparo com toda propriedade
Pois, ali nasceu com divindade!
Sem solo fértil, és bem-vinda
Lugar escarpado pedregoso
Não haveria ramificação
Muito menos interação
Máximo que poderia nascer
Ervas daninhas de destruição
Salvo as orquídeas!
Que nos dá essa contribuição!
Com o poder do criador
Nasceu uma vida cheia de amor!
(Ernane)
Em uma fissura
Parece loucura
Uma daninha nasceu
O que dirão os crédulos!
Coisas de Deus
E os incrédulos, dirão por certo
O pai é o concreto
Deste quase improvável nascimento
Saudamos a fertilidade
Que desafia os pavimentos
(Shimul)
Sei o que se torna imperfeito
Um eclipse em nossas vidas
Sei em maior dose no que podemos nos transformar
Na ausência do ser simples
Procuramos sempre sobrevivência
(Corassis)