O ser é e não é ao mesmo tempo o que parece ser
Esse estranho é movimento, contradição e aparência.
Captamos esse ambulante pelo sentido
Nossos olhos não veem igualmente as coisas
Nossos órgãos são diferentes no detalhe
O mundo da matéria é e não é a semiologia
Sofre da necessidade do viver
Somos o que somos mesmo sem alçar o imediato da essência.
O homem é tão infinito quanto o universo
Nele cabe deuses, vozes, sonhos, visões, culturas, gostos...
Milhares de Interpretações, átomos e células nascem e perecem
Essa aparência atrai inúmeros horizontes
Que se colocam todo tempo por cima da razão
Muitas vezes falsos, muitas vezes verdadeiros
Esse multitudinário ser que é você
É, a saber, uma procura permanente pela verdade.
(Abel 2019/21)