O ENCONTRO DE D’ALMA
“Os pés e as mãos conhecem o desejo da alma
Fechemos, pois, a boca e conversemos através da alma
Só a alma conhece o destino de tudo, passo a passo.” (Rumi)
Eu nem percebia, o significado da vida
Na dor, afastei-me de tudo, nada fiz!
Olhava atônita e eu não existia...
Assim, os amores e sabores, desapareciam
Busquei-me e não vi, nem me ouvi
Não seria esse vazio, a vida? Neguei
Então, vi minha alma em meu olhar profundo
Senti leve temor! Por que não a perguntei?
Se existo senão, buscando o sentido divino do Ser?
Acolho a ideia, e me apego a vida
Sem esbanjar vontade e sem fadiga
Procurei meu ser no Uno, indizível
Abri minha mente, veio a Sabedoria
No poema, a bela sinfonia
No espírito, à eternidade sem medidas