Louco... Como fui louco nos meus passos
À guisa de viver intensamente,
Acreditando estar por entre os braços
De verdade inconteste e inteligente.
Seguindo fundamentos que eram baços,
E com sofismas fui incoerente
Por ideias obscuras em regaços
Cheios de insanidade impenitente.
Teria de ser louco, com certeza,
De supor dirigir a minha vida,
Até me vir, então, uma surpresa
Que de maneira bem controvertida
Terei de aceitar maior loucura:
O decompor- me numa sepultura.
Tangará, 29/09/2019