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R.Capuano

Perigo... não entre

Mar agitado,bandeira vermelha,perigo... não entre.

 É preciso respeitar,ele te avisa,te assombra,explode na praia,quer te afastar.

Presença na areia, mantenho a esperança, apenas admiro,perigo iminente... lembrei de você.

Uma pena esquecida na areia,uma fragata, que de suas asas perdeu.

Versos marcados na areia, palavras que o mar dissolveu, esperança perdida que uma onda levou...olhar no horizonte;lembranças que vem do lado de lá.

 Lugar de sonhos, ilusões e fantasias; foram tantas poesias, com desprezo nunca lidas, mas sempre esses versos diziam, com lealdade essa pena escrevia,as coisas que minha alma trazia cheia de saudades...que vinham do lado de lá.

Cenário perfeito,ruas sombrias, gatos da noite solitários, fazendo-a  companhia,

casas sombrias, projetam no chão como espectros as sombras de um passado,um som triste melancólico vindo dos moinhos de vento,traz as lembranças em um compasso marcado,ao som de um piano, minha alma adormecia sempre, esperando por você.

Olho para o mar,penso na mulher que ficou,mensagens?minha alma as tráz, palavras?,as ondas as dissolvem

Mar agitado, ondas bravias que ameaçam a vida… e destroem as mensagens...calmaria que acaricia? não creio que virá.

Mar, que um dia soltei meu barquinho de papel, levando meus sentimentos e segredos.

Tanto peso levou, longe naufragou no mar 

 do esquecimento que fica lá do lado de lá também tem uma bandeira vermelha cravada na areia, perigo... não entre.