JUCKLIN CELESTINO FILHO

AMANTE DA LUA

O ébrio trôpego pela rua,

Pensa que a lua,

Pálida e nua,

Radiante e bela,

Toda ela,

Encanto e resplendor,

No céu flutua,

Exibindo-se para ele

Que, ébrio de amor,

Louco de paixão,

Se entrega à doce ilusão 

De que a lua é amante dele.