De Natal a Natal a eterna fase...
De Ano Novo, também, a Ano Novo
Vivemos neste ciclo, que é a base
Da nossa duração, e assim me movo
Sobre os dias, agui, sem que me embase
Co\' uma razão de vida; e me comovo,
Sofrido, a tentar que não me arrase
De medo se o meu fado eu não removo.
Procuro um motivo Divinal
Que me console e alente esses meus
dias.
Que me desfaça as dúvidas vazias
Por uma fé no Além, pra que, afinal,
A vida em mim não seja e nem se queira
Do Universo uma nula brincadeira.