Maximiliano Skol

BRINCADEIRA

De Natal a Natal a eterna fase...

De Ano Novo, também, a Ano Novo

Vivemos neste ciclo, que é a base

Da nossa duração, e assim me movo

 

Sobre os dias, agui, sem que me embase

Co\' uma razão de vida; e me comovo,

Sofrido, a tentar que não me arrase

De medo se o meu fado eu não removo.

 

Procuro um motivo Divinal

Que me console e alente esses meus

dias.

Que me desfaça as dúvidas vazias

 

Por uma fé no Além, pra que, afinal,

A vida em mim não seja e nem se queira

Do Universo uma nula brincadeira.