Vagas se desfazem, sumidas
No abrigo buscado, o sólido,
Se fazerem vivas, e o sonho.
E são impedidas ao vagar
No retorno, burbúrio, ao mar.
E inertes se dispersam, sós.
Constantes fluídas no imenso,
Do mesmo berço, nascidas,
Que se querem libertas, de virem
À vida tornarem viver.
E nesse carrossel insólito,
Traçam em moto contínuo,
Vai e vem de quererem ser,
Senhoras do destino, o seu,
Que buscam a solidez da praia
Em que nelas se espraiam,
Mas que se entregam,
Inertes e ao mar retornam.
E em outra vaga, tentar viver.